A capacitação, realizada no Centro Xingó, em Piranhas, foi destinada para produtores e estudantes de Alagoas e outros estados
Ronaldo Lima
Capacitação do curso de convivência com o semiárido em Piranhas/AL — Foto: Ronaldo Lima/Ascom Seagri-AL
Transmitir e disseminar técnicas de convivência com o Semiárido junto aos pequenos produtores rurais, gestores, técnicos e estudantes. Estes foram alguns dos objetivos do curso Internacional de Convivência com o Semiárido, promovido pelo IABS, com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri) e concluído nesta sexta-feira (18), no Centro Xingó, em Piranhas.
Entre os temas abordados com os participantes, facilitadores e palestrantes, destaque para ‘Vivência cartografia social: indivíduo e território’, ‘sustentabilidade e território’, ‘Oportunidades e possibilidades’ e ‘tecnologias sociais’. Além das palestras, houve atividades de campo, visitas e trabalhos em grupo.
Para o gerente de ensino, aprendizagem e extensão do IABS, Lucas Borolli, responsável pelo processo de aprendizado e metodologia do curso, ressalta que a edição deste ano, por ter sido de forma presencial e híbrida também, foi possível disseminar o conteúdo abordado com um número maior de pessoas, já que foi transmitido pelo youtube de forma simultânea.
“A proposta do curso é facilitar ainda mais o aprendizado, disseminar o conteúdo e atingir um universo maior de pessoas sobre sustentabilidade, convivência com o Semiárido, tecnologias sociais e serviu ainda como troca de experiência entres os participantes”, assegura Borelli.
Alunos aprofundam os conhecimentos sobre o semiárido através da prática — Foto: Ronaldo Lima/Ascom Seagri-AL
Hervelly Lima, estudante do Ifal de Piranhas e que cursa o 8º ano de Engenharia Agrônoma, reconhece que o curso foi uma oportunidade muito rica do ponto de vista pedagógica, já que pode conviver na prática o que aprende em sala de aula.
“Aprendi muito sobre os conteúdos apresentados na prática. E a troca de experiências sobre sustentabilidade e tecnologias sociais foi muito enriquecedor para minha formação profissional e pessoal”, afirma Hervelly.
Marcondes Lima, facilitador e professor com vasta experiência com o Semiárido alagoano, foi um dos convidados para atividades práticas do curso, discorreu sobre a funcionalidade das tecnologias sociais, sistema de irrigação, sistema energético, biodigestor e fogão agroecológico.
O produtor Jamaica da Matta, de Canindé do São Francisco, cidade de Sergipe, trabalha com fruticultura, hortaliças e macaxeira, na comunidade de Jacaré Corituba, destaca que o curso só ajudou com novas técnicas de cultivo.
“Aprender nunca é demais, e foi por isso que decidi participar do curso para aprimorar ainda mais técnicas que posso utilizar na minha área de atividade e também vou repassar esse aprendizado para minha comunidade”, acrescenta.